terça-feira, 12 de maio de 2015

Lembro



Lembro-me de ser sereia de olhos líquidos,
olhos aquário com peixes nadando devagar.
Lembro o canto suave
[ chamando o luar grávido de agosto ]
e de dançar na praia das tuas mãos macias.
Lembro o toque, o deslizar das mãos
no corpo vestido de algas e delícias.
Lembro as primícias de mil e uma noites
de astros acesos a transbordar de apelos.
No vagar dos sonhos serei sereia indefinidamente.


Maripa


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