segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Eu sei, não te conheço, mas existes ...

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Eu sei, não digas, deixa-me inventar-te.
Não é um sonho, juro, são apenas as minhas mãos
sobre a tua nudez
como uma sombra no deserto.
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É apenas este rio que me percorre há muito e desagua em ti,
porque tu és o mar que acolhe os meus destroços.
É apenas uma tristeza inadiável,
uma outra maneira de habitares
em todas as palavras do meu canto...
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Joaquim Pessoa

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Um comentário:

Me permita disse...

Olá, minha amiga! Como sempre, ótimosposts, ótimas escolhas... "Às vzs, tudo o que queremos é tirar alguém dos nossos sonhos e trazê-lo para a nossa realidade..."

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