quinta-feira, 3 de junho de 2010

As minhas mãos

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As minhas mãos afagam a doçura
e estendem-se gentis e tranquilas
pelas horas infindáveis
de muitas coisas passadas
em anos vividos
abraçados num destino
que transporta consigo
pedaços de uma vida

As minhas mãos afagam a doçura
e trazem novos afagos de lua cheia
buscando ansiosas e aflitas
o conforto de uma pele macia
de tanto prazer abraçado
e de tanta delícia sentida

António Sem

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Um comentário:

Me permita disse...

Oi, minha querida! Senti a tua falta...

Ah, mãos, dedos, cheiros e sabores... o amor aguça os sentidos!

Um bjo!

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