quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Espera

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Hoje que te esperava não veio
E sei o que tua ausência me diz
Tua ausência que tumultuava,
No vazio que deixaste
Como uma estrela
Dizes que não queres me amar.
Como a tempestade estival
Se anuncia e logo se afasta,
Assim te negaste à minha sede.
O amor, ao nascer, tem destes
Improvisados arrependimentos
Silenciosamente estamos acertados.

Amor, Amor, como sempre
Quero cobrir-te de flores e de insultos.

Vincenzo Cardarelli
Trad.: Priscila Manhães Lerner

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Um comentário:

Helio Penna disse...

...
e eu fiquei na saudade...

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