domingo, 16 de janeiro de 2011

O que era teu



Língua sobre a pele o arrepio
os teus dedos nas escadas do meu corpo

As lâminas do amor o fogo a espuma
a transbordar de ti na tua fuga

A palavra mordida entre lençóis
as cinzas de outro lume à cabeceira

Da mesma esquina sempre o mesmo olhar:
nada do que era teu vou devolver

Alice Vieira


2 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Belo poema.
Sensualidade em cada linha...
Querida amiga Flor, boa semana.
Beijos.

A.S. disse...

Fica com tudo... tenho muito mais para te dar!!!


Beijos,
AL

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