Procuro, onde repassar o corpo.
Deixar todas as marcas do silêncio e,
Sorver toda a alegria da palavra incendiada
Penetrar, onde o ardor é mais rumoroso,
Sendo, a corola do ventre, a salvação dos lábios.
E o caos da carne, tão perto está, da perfeição plena,
Quando, pelos espelhos, chega o leite derramado dos seios.
Nada mais sublime e próximo dos deuses, que,
Dois corpos juntos, olhando-se no mais íntimo,
De toda a luz derramada no êxtase.
Joaquim Monteiro
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