Depois de ser amada no corpo,
a mulher é como a terra despenteada nas margens do rio,
onde os animais já mataram a sua sede e se recolhem.
Como o meu sexo que se remete ao sossego na sombra do meu corpo,
a lamber o perfume daquele rio interior em que bebeu.
João Morgado
Nenhum comentário:
Postar um comentário