Que eu, tal qual seiva de tua vida,
Invada teu pulsar atônito,
Teu florescer sublime e harmônico
E teu segredo sem guarida.
E teu segredo sem guarida
Percorra por tua viva pétala
Sentindo em meus lábios tua tez
E a timidez que o arrebol sela.
Que eu, incorporando tua centelha,
Escorra em ti feito ígneo orvalho.
Serei eu, então, teu poeta corsário;
Minha serás rosa vermelha.
Anderson Christofoletti
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