segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Última nuance: arsenal de cores

 


Amálgama
De vorazes volúpias
Onde apenas predadores
Flertam com a possibilidade
Do precipício:
O voo e
A queda.
Não há dor.

O branco arfar do tempo
Habita os espaços
Vazios (ainda tépidos)
Por entre relevos
Recém-abandonados.

A atmosfera ainda pulsa.

As almas amputadas
Estão alheias à morte.

Tudo é cor,
Sentido
E silêncio.
 

Anderson Christofoletti

 

 

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