Amálgama
De vorazes volúpias
Onde apenas predadores
Flertam com a possibilidade
Do precipício:
O voo e
A queda.
Não há dor.
O branco arfar do tempo
Habita os espaços
Vazios (ainda tépidos)
Por entre relevos
Recém-abandonados.
A atmosfera ainda pulsa.
As almas amputadas
Estão alheias à morte.
Tudo é cor,
Sentido
E silêncio.
Anderson Christofoletti
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