
Sento-me à beira da cama que nos acolheu:
um rio que recebeu o músculo,
o sangue rumoroso e não partiu.
Um lago azul de mais e por demais queimado onde,
semi-acordada, dormes.
Uma feiticeira.
Disseste ontem à noite, acorda-me quando acordares.
Não tive coragem.
Mas o sol começou a trepar pelos lençóis
onde fomos espuma, excitação.
Minha boca não deixou que o sol entrasse sozinho.
Quando acordaste já eu navegava em nuvens perfumadas.
As árvores de ti sorriam, balançavam.
Casimiro de Brito
2 comentários:
Esta poesia parece tratar de um mundo que nao conhecemos....uma ficçao..e quando se aprofunda nas palavras nota-se que nao é nada demais a nao ser um louco apaixonado que esta a descrever momentos do mais puro amor.
beijos
joao
Flor:
Amiga
Belo texto
Mas o sol começou a trepar pelos lençóis
onde fomos espuma, excitação.
*****
Adoro estar aqui!
Séu espaço è Maravilhoso
Grato pela sua Visita
Com Méu Carinho Abraço
Antònìo Manuel
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