Afasto de ti com
raiva surda
o corpo
as mãos
o pensamento...
E digo este meu vício
dos teus olhos
de um verde tão lento
muito lento
Se penso que te deixo
já te quero
Se penso que recuso
já te anseio
Se penso que te odeio
já te espero
e torno a oferecer-te
o que receio
Se penso que me calo
já te grito
Se penso que me escondo
já me ofereço
Se penso que não sinto
é porque minto
Se penso que me olhas
já estremeço
Maria Teresa Horta
2 comentários:
...versos intensos e verdadeiros...assim sentimos o amor em uma constante antítese.
bjo!
Flor:
Amiga!
Parabéns pela escolha:
Belo poema!
Maria Teresa Horta ela é Sublime.
Seu espaço é encantador:
Grato pela partilha:
*****
Obrigado pela visita:
A minha recuperação é muito lenta è uma fratura muito dificil sô o tempo ajudarà:
Agradeço séu Carinho e Amizade.
Lhe desejo um Maravilhoso Fim de Semana, Luz e Pàz.
Grande Abraço
Antònìo Manuel
Postar um comentário