sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Post Scriptum


Afasto de ti com
raiva surda

o corpo
as mãos
o pensamento...

E digo este meu vício
dos teus olhos
de um verde tão lento
muito lento

Se penso que te deixo
já te quero

Se penso que recuso
já te anseio

Se penso que te odeio
já te espero

e torno a oferecer-te
o que receio

Se penso que me calo
já te grito

Se penso que me escondo
já me ofereço

Se penso que não sinto
é porque minto

Se penso que me olhas
já estremeço

Maria Teresa Horta


2 comentários:

mARa disse...

...versos intensos e verdadeiros...assim sentimos o amor em uma constante antítese.

bjo!

Antònio Manuel disse...

Flor:

Amiga!

Parabéns pela escolha:

Belo poema!
Maria Teresa Horta ela é Sublime.

Seu espaço é encantador:

Grato pela partilha:

*****
Obrigado pela visita:

A minha recuperação é muito lenta è uma fratura muito dificil sô o tempo ajudarà:

Agradeço séu Carinho e Amizade.

Lhe desejo um Maravilhoso Fim de Semana, Luz e Pàz.


Grande Abraço


Antònìo Manuel

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