Os dedos com que me tocou
persistem sob a pele, onde a memória os move.
Tateiam, impolutos. Tantas vezes
o suor os traz consigo da memória,
que não tenho na pele poro através
do qual eles não procurem sair quando transpiro.
A pele é o espelho da memória.
Luís Miguel Nava
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