domingo, 3 de janeiro de 2010

Tu eras tudo

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O teu rosto transformou-se na noite interminável
que atravessa cada tarde, cada tarde, cada tarde
interminável.

O rio de fumo que levava o teu nome para as
estrelas dentro, de dentro, de dentro
da minha tristeza.

E o teu rosto era tudo o que tinha. E o teu nome era
tudo o que tinha. Tu eras tudo. Tudo. E tudo é agora
mais do que tudo.

José Luís Peixoto

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